Fast Fashion que, de acordo com Enrico Cietta, não é apenas um negócio de cópias ou uma forma de produção para classes mais baixas, é uma revolução!
O Fast Fashion (ou "moda rápida", ao pé da letra) é um segmento do mercado de moda que visa ampliar as vendas e massificar o consumo através de preços acessíveis e da inovação, levando ao consumidor as mais novas tendências em tempo recorde. Além disso, é possível, no Fast Fashion, que o consumidor participe do ciclo de vida dos produtos: são os clientes que escolhem o que vai para as araras, já que os produtos menos aceitos saem das lojas e dão lugar à peças mais rentáveis para a marca.
Em outras palavras, o consumidor orienta as empresas sobre o que quer comprar e os empresários, por sua vez, produzem de acordo com as necessidades do mercado. A ideia é levar produtos de moda acessíveis para o mercado, gerando grandes lucros para as marcas. Mas, cuidado! O Fast Fashion não é um mercado simplesmente acessível às grandes massas, segundo Enrico Cietta, pois há empresas que utilizam o Fast Fashion voltado ao público de alto poder aquisitivo. É, portanto, um segmento que presa a inovação da moda, em preço alto ou preço baixo. A palavra chave aqui é a produção voltada ao consumo e o acompanhamento das tendências em tempo real.
O conceito de Fast Fashion vai surgir na Europa, no contexto do mundo globalizado, na década de 1990 (muito embora a avidez por consumo tenha começado ainda na década de 1950), onde o consumidor está cada vez mais informado sobre as tendências e mais exigente sobre os produtos que quer consumir. A Zara, por exemplo, foi uma das primeiras marcas a utilizar o Fast Fashion para crescer no mercado. Segundo Enrico Cietta, o Fast Fashion vai se consolidar a partir do momento em que "as empresas perceberam que os consumidores aprenderam a esperar pelas liquidações, e tiveram de buscar um novo modelo de varejo."
Pode-se afirmar ainda que o Fast Fashion tem um lado negativo: visando uma produção voltada ao mercado consumidor imediato, há uma redução das pesquisas de comportamento e as marcas acabam produzindo produtos de moda muito parecidos, dando ao consumidor poucas opções, se comparado ao prêt-à-porter. É por isso que se diz que o Fast Fashion "privilegia a tendência em prejuízo da criatividade" (Erner, 2005:147).O conceito de Fast Fashion vai surgir na Europa, no contexto do mundo globalizado, na década de 1990 (muito embora a avidez por consumo tenha começado ainda na década de 1950), onde o consumidor está cada vez mais informado sobre as tendências e mais exigente sobre os produtos que quer consumir. A Zara, por exemplo, foi uma das primeiras marcas a utilizar o Fast Fashion para crescer no mercado. Segundo Enrico Cietta, o Fast Fashion vai se consolidar a partir do momento em que "as empresas perceberam que os consumidores aprenderam a esperar pelas liquidações, e tiveram de buscar um novo modelo de varejo."
Exemplos de marcas que trabalham com esse sistema são as lojas de departamento, como C&A, Renner, Riachuelo, etc.
Fontes: Daniela Delgado - Fast Fashion: estratégia para conquista do mercado globalizado.
http://moda.ig.com.br/modanomundo/voce-sabe-o-que-e-fast-fashion/n1237795692971.html
http://www.revide.com.br/moda/o-conceito-de-fast-fashion/